Tactear a penumbra de Abril,
algures numa ilha vermelha onde a liberdade é total,
alimenta a ideia de evocar uma afluência desigual de libélulas,
única forma de percebermos a multidão das ervas.
E depois de encontrada a porta, sentindo a forte corrente nos pés,
sonhar a ilusão do azul para todos é mera quimera,
pois o leme, esse, perde-se no escuro,
onde as cartas de marear o progresso se encontram perdidas, aguardando
as necessárias escavações, sob as rochas cobertas de musgo e pétalas de cravíssimos desejos.
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