Um dia na vida de um Nautilus

Após dez anos de avanços e recuos, concluí finalmente um Vouga, inspirado nas linhas criadas na Costa Nova cujo protagonista foi António Gordinho. Em 2011 frequentei o curso de carpintaria e desenho na Woodenboat scholl, Brooklin ME, e no regresso iniciei a construção do barco, classe Vouga, para exercitar a prática e experimentar e ultrapassar as dúvidas que nascem mas não devem crescer muito quando se está no processo de construir um barco, sobretudo um barco de regata.
Aos poucos e com muitos períodos intercalares, avanços e recuos, exitações e impetuosidades, chegámos ao dia 7 de outubro, uma beleza de dia.
Contei com apresença de amigos e entusiastas, que apesar dos atrasos de última hora viram o barco tocar a água pela primeira vez.
Um barco que vai sonhar com as águas azuis do mar, sempre que navegar na ria, assim como nós sonhamos, no inverno frio e chuvoso, com os dias quentes de primavera. O mar azul infinito que nos levou um dia, ao Japão, apesar das agitadas águas do Atlântico.






Que bem navega!



 

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