A Imensa Legião e a Grande Armada ou a explicação dos peixes









A dualidade na política é assim demonstrada:
Por um lado, a imensa Legião Socrática, bebendo os seus desígnios na Grécia mais profunda, confins da história depois dos Persas, enveredando pela via moderna com a chegada dos valores ocidentalizantes, e por outro lado,  a Grande Armada, que assenta a sua génese na peleja guerrilheira do Norte, primeiro contra os romanos, entre florestas boreais e a navegação para o Sul, invasões de Drakars rios acima. O Douro, o Tejo e o Arade que o digam.
E Portugal é assim explicado, mais uma vez:
A confluência das congeminências variadas que à lusa terra aportaram resultou numa síntese notável de loucura, temperada por um clima ameno, nem demasiado quente nem demasiado frio.
Esta Lusa Terra de Ocidente perde-se portanto nas pelejas do devir, nesta batalha que nos coloca de um lado os Socráticos,  a grande legião, do outro lado a nova e fresca Armada, de Pierre-Pas-le Lapin.
Temos ainda outras tribos guerreiras, mais ou menos perdidas  nos meandros e afluentes de uma rede hidrográfica confusa que não nos levará ao grande rio da abundância, pois que seus protagonistas insistem em remar rio acima, caso de Jerónimo "Remember-the-Alamo" , Paulo "the Doors" e Francis "Ardôsia"  Devemos também referir a viciação das cartas democráticas, pois ignoramos os Abstencionistas, uma espécie irreverente e difícil que não consta nas cartografias antigas, que se recusam a votar, a participar no jogo onde se inserem. Deste modo os pequenos legionário nunca chegarão ao poder...
Mas, o que nos acontece neste preciso momento, é que a energização das forças Lusas não podem mais com as grandes erupções da Crista Atlântica, entre os USA e a Europa,  desde a Islândia até à Grécia, pois as apostas nas energias solares, ondulares e eólicas, esquecem a  condicionante essêncial; os senhores do Olímpo, a grande força virtual da mítica moeda única, os raios de Zeus estampados nos gráficos da dívida, que nos obriga a apertar o cinto.
Insistem pois os Deuses, por divertimento, nessa velha teoria de Sinbad o Marinheiro, a força oculta que se liberta e nos tornará fortes puxando o cinto,  assunto que nos ilude sempre, século após século, desde D. Sebastião e que nos leva ao desastre, pois no momento mágico do puxar do cinto, este vira instrumento de tortura lembrando a nossa condição de infantis.

A prova disto é a recente peleja em redor do grande ORÇAMENTO em que ambas as partes enviaram os seus magos mais brancos . Por um lado Holly-Teixeira e do outro Eduard the Frog. Mas, como em todos os jogos, eis que do lado dos Socráticos Legionários surge a arma secreta, George, "le Chien", disfarçado de escriba, e que morde a nuca de Pierre-Pas "Le lapin".
Pierre-Pas-"Le Lapin" caiu na armadilha e apesar dos pequenos lances e investidas vitoriosas ninguém sabe quem ganhou ou perdeu pois acabaram todos a falar de leite com chocolate e a tirarem fotos com o telemóvel. Grande jogada a de George "le Chien" .

Entretanto lá no alto, a armada do Gama sobre o ìndico , sempre em busca das riquezas do Oriente encontra finalmente o estreito de Malaca, o caminho para a China. É a hora do grande Dragão Chinês.

Comentários

Anónimo disse…
Olá fascinante este blogue parece muito estruturado.........bom trabalho :)
Gostei muito Continua assim !!