Desde há muito que me habituei a percorrer caminhos ínvios, aqueles mais abandonados e que aparentemente dão para lugar nenhum, muitos deles resultantes de transformações viária e cadastral que tornam esses caminhos e espaços marginais. Deste modo resultam muitos espaços que sendo do domínio público por vezes passam ao privado, de modo ilícito.
Já há muito que vejo vedações de terrenos avançando á sucapa arranhando uns quantos centímetros, talvez metros, a esses caminhos perdidos pelas ruelas e pelos campos do Concelho. Vejo também avançando para logradouros públicos umas vedações, uns depósitos de mais ou menos lixo que pretendem dizer isto é meu, e com o tempo passam do público para o privado e que para os mais "espertos" passa por uma passagem pelos balcões de instituições públicas onde um simples clicar de "rato" transforma a área de um artigo numa outra coisa, pois antigamente, as áreas eram medidas a passo… ( a sério?).
Também há muito que vejo nas margens da Ria avanços de máquinas em movimentos de pedras e terras sobre as margens, desde o Carregal até ao Torrão do Lameiro, agora mesmo nas Marinhas Novas, estas últimas façanhas em plena reserva ecológica e em plena área protegida, inclusive pelos planos de ordenamento em vigor.
Já há muito que vejo construções avançarem em espaços onde segundo o PDM não se pode, veja-se Enchemil, e arredores. Até um bairro de etnia cigana se consolidou em plena área florestal, com os riscos e custos que a todos incumbe. E os anos passam e um sem número de situações de atropelo ao bem público e ao ordenamento do território se consolidam, com arame que se transformam em rede que se transforma em muro que se transforma num estado de loucura colectiva sem rei nem roque sem que ninguém diga o Rei Vai Nú.
Porque só interessam FreePorts e quejandos, talvez o menos importante, apesar dos rabos de gato bem visíveis porque de grandes felinos se trata, esquecendo nós que no nosso Concelho e pelo país, uma grande maioria dos atropelos á legalidade são branqueados ou ignorados ou pura e simplesmente desconhecidos pois os nossos autarcas e funcionários municipais e nós todos vivemos numa espécie de prostituição intelectual, vendendo o nosso silêncio em troca de silêncio , em troca de apertos de mão, em troca de olhares cúmplices de uns quantos favores de curta significância.
A liberdade, quando mal acompanhada, transfigura a democracia .
Já há muito que vejo vedações de terrenos avançando á sucapa arranhando uns quantos centímetros, talvez metros, a esses caminhos perdidos pelas ruelas e pelos campos do Concelho. Vejo também avançando para logradouros públicos umas vedações, uns depósitos de mais ou menos lixo que pretendem dizer isto é meu, e com o tempo passam do público para o privado e que para os mais "espertos" passa por uma passagem pelos balcões de instituições públicas onde um simples clicar de "rato" transforma a área de um artigo numa outra coisa, pois antigamente, as áreas eram medidas a passo… ( a sério?).
Também há muito que vejo nas margens da Ria avanços de máquinas em movimentos de pedras e terras sobre as margens, desde o Carregal até ao Torrão do Lameiro, agora mesmo nas Marinhas Novas, estas últimas façanhas em plena reserva ecológica e em plena área protegida, inclusive pelos planos de ordenamento em vigor.
Já há muito que vejo construções avançarem em espaços onde segundo o PDM não se pode, veja-se Enchemil, e arredores. Até um bairro de etnia cigana se consolidou em plena área florestal, com os riscos e custos que a todos incumbe. E os anos passam e um sem número de situações de atropelo ao bem público e ao ordenamento do território se consolidam, com arame que se transformam em rede que se transforma em muro que se transforma num estado de loucura colectiva sem rei nem roque sem que ninguém diga o Rei Vai Nú.
Porque só interessam FreePorts e quejandos, talvez o menos importante, apesar dos rabos de gato bem visíveis porque de grandes felinos se trata, esquecendo nós que no nosso Concelho e pelo país, uma grande maioria dos atropelos á legalidade são branqueados ou ignorados ou pura e simplesmente desconhecidos pois os nossos autarcas e funcionários municipais e nós todos vivemos numa espécie de prostituição intelectual, vendendo o nosso silêncio em troca de silêncio , em troca de apertos de mão, em troca de olhares cúmplices de uns quantos favores de curta significância.
A liberdade, quando mal acompanhada, transfigura a democracia .
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