(* Futurama)
Bom dia! Embora já seja tarde...
Pois o que me tele-transporta aqui hoje, a este fero monte pleno de oscilações ideológicas como convém referir , é aquela história da professora de História, de uma escola do Norte... divulgada por uma tele-visão.
Acontece que quando ouvia as notícias e as gravações selecionadas por uma emissora de sinal de tele-visão, fiquei preocupado com aquelas palavras e atitude de uma professora do norte, eu que até vivo no Centro, e que ainda há curtos tempos tive que me debruçar atentamente sobre a capacidade pedagógica e avaliativa de uma professora de História, do meu filho, eu como dizia fiquei deveras preocupado e enveredei por aquele caminho fácil e pavloviano de me revoltar de imediato com as palavras da professora de História, que agora já era de Espinho, aqui mesmo ao lado, que afinal não têm nada a ver com histórias de sexo nas aulas de história, cuja professora afinal é casada com pessoa conhecida, um rapaz interessante, que se tornou psicólogo, e casou com a "Ju", pessoa com qualidades notáveis, ao que sei, e que por acaso é a tal professora de História de Espinho...
E aí revoltei-me comigo mesmo, pois fui levado na histórica maneira de construir notícias parciais e deformadoras que é assim que acontece "normalmente" nos meios de comunicação ao estilo tablóide, que é o estilo mais do que dominante nos dias que correm, apesar da contradição que é vivermos num tempo de pulverização ideológica, onde o que deveria acontecer seria a tal diversidade de estilos de informação nos grandes meios.
E desde logo me veio há memória aquela história dos ciganos metidos num contentor ali também para o Norte - Braga- ( agora não me enganam mais com o lugar geográfico das escolas) , coitados, segregados, em aulas separadas, ostracizados, estigmatizados em contentores, resultado do trabalho de um conselho executivo racista...
E depois quando se vê a questão na sua real dimensão, afinal a escola estava a fazer um excelente trabalho de integração de alguns alunos de etnia cigana, trabalho que como sabemos é dos mais difíceis que se pode pedir a uma escola, e a alternartiva para conseguir horários compatíveis, e a falta de espaço determinaram a colocação de contentores climatizados e por vezes mais confortáveis do que os espaços de "sala de aulas".
Pois agora, que já sei algo mais sobre os antecedentes, os meandros e o contexto do que aconteceu em Espinho...
-Algumas coisas não deviam ter sido ditas pela professora,
-A história é mais do que alguns segundos ou escassos minutos de gravação.
-A gravação de converdsas sobretudo numa aula do ensino público é acto ilegítimo e deve ser punido.
-Se fosse num tribunal ( onde cabe fazer justiça) a gravação pura e simplesmente deixava de existir.
-As notícias devem ser sempre , sempre e ainda outra vez, sempre, precedidas de um apurado sentido crítico, o que no rotineiro quotidiano alienatório é exercício muito exigente mas necessário á sobrevivência de uma sociedade equilibrada e que se deve empenhar na evolução no sentido de uma ética social estética e moralmente abrangente e integradora.
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