Foto: h. Ventura
Sanidades necessárias à livre permuta do canto, (falo antes de cantar),
tocado pela ausência do sino, fatalidade para quem das rochas se aproxima a todo o pano e sem que da mareação exerça bom domínio,
convida pois à contemplação o mar invisível, ali para os lados de Espinho,
ìcone das paixões ao camarão da costa, à falta de melhor.
Posto isto, observo a espuma que da proa se afasta em canto gregoriano, embalando as sardinhas na sub-água, emersas apenas as velas sobre as montanhas líquidas que nos acompanham como dizia Jack de Londres.
Mas em Espinho não se ganha confiança como nas cidades líquidas, por muito que nos goste a
música e o tilintar das castanholas de casino.
Palavra de marinheiro.
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