Milu no país dos lusos















Comentário a uma pergunta de ana drago á ministra da educação:


(Pena que no you tube só apareça a pergunta, sem resposta.)



Portugal está a afundar-se pois não produz tanto quanto gasta. os portugueses habituaram-se a gastar, com a falsa convicção que já somos europeus e ricos . O dinheiro gasto na educação ao longo de anos é dos mais altos da europa, em percentagem de PIB e não produziu o que se esperava, um país educado e com armas parea o desenvolvimento futuro. culpa de todos, nomeadamente dos professores , muitos, que faziam do ensino quase um "hobbi"...
O governo, com uma maioria significativa tem a obrigação e o dever de fazer reformas no sentido da eficácia dos sistemas, educativo, de saúde, judicial, autárquico, etc... Sabiam por exemplo que o ministério da agricultura tem mais funcionários que agricultores tem portugal ? como se pode sustentar uma situação destas? pode até haver uma resposta para tal , mas seja esta qual for parece-me a situação em si, surrealista, no mínimo.

Eu estou com as reformas. eu votei PS precisamente porque me apercebi que era necessário uma "ditadura da maioria" para fazer o que se está a tentar fazer agora. é duro e difícil. os portugueses desde há 30 anos que não estão habituados a firmeza de decisões. Eu penso que a ministra é uma boa ministra.
Vivo rodeado de professoras, mulher, amigos, até tenho uma irmã educadora. E a minha vida desde há dois anos a esta parte mudou, e muito para pior. neste preciso momento a minha mulher, que estava sempre a horas em casa para o jantar e essas coisas, ainda não chegou. está em reunião. ontem também foi assim... são oito da noite. Quando chegou ontem a casa contou-me que a colega que presidia à reunião e uma outra que tinha o filho à espera se chatearam. e o clima ficou muito tenso, e assim acabou a reunião. os professores estão a dar o litro. portanto cuidado, pois agora é que é...


Claro que quando sabemos que certa classe de topo, político-administrativos que por aí andam ficam com reformas incríveis depois de uns favores a determinados grupos, e outras classes e corporações que se safam muito bem, fazem negociatas legislativas, são avessos a criarem leis anti-corrupção, manipulam polícias e investigações tirando uns e colocando outros e coisas assim, como a questão do financiamento dos partidos, etc, etc,... e com isto ficamos revoltados e desconfiados com os políticos. Mas, que alternativa temos senão acreditar nuns tantos que dão a cara, o tempo e se consomem procurando as ditas reformas e a dita sustentabilidade?

Eu estou com a Milu.


Porque é que se tem tanta pressa e saem diplomas e mais diplomas , todos de enchurrada? Os calendários políticos, as estatísticas, a necessidade de recuperar tanto tempo de atrazo... e o último ano de governação antes das eleições tem de ser pacífico... cuidado com os tiros no pé.








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