O convite a que me refiro no post anterior, à Dra Isabel Pires de Lima, ocorreu no final do lançamento da colectânea de poesia "Ao Porto", na biblioteca Almeida Garret, em 2002...) Tendo sida ela a apresentadora do referido livro, fê-lo de tal modo que me surpreendeu a linguagem poética aliada aos conceitos de natureza urbanística, demonstrando a possibilidade analítica que tais conceitos encerram e que, se trabalhados ao nível do desenho, podem contribuir de modo surpreendente para a relação de entendimento entre espaços humanos e espaços urbanos e vice-versa, tema ao qual sou extremamente sensível, ao ponto de partilhar esta visão do urbanísmo também com uma professora universitária, Dra Teresa Fidélis, que se debatia com a descoberta desta possível realidade, pois os temas urbanos aparecem quase sempre equacionados numa perspectiva exacta da ciência... ( lamento ainda não ter aprofundado com esta interessante personagem a questão do desenho urbano nos espaços periféricos da ria de aveiro confrontando-os com os espaços literários dali ocorrentes... sempre colocando a questão da luz, da horizontalidade e do encanto minimalista e flutuante da paisagem, uma leitura possível também na investigação.
Ainda, se aliarmos a este conceito a questão da presença da água, elemento primordial da vida, a mobilidade dos portos e as características peculiares do suporte físico das cidades temos uma conjugação de factores que determinam culturas. A estas relações já chamei de " aquamórficas... Julgo que a dimensão artística das questões urbanas, e mesmo da própria arquitectura estão em crise, pois não se debatem as permeabilidades da arte nas cidades, na vida.
Ainda, se aliarmos a este conceito a questão da presença da água, elemento primordial da vida, a mobilidade dos portos e as características peculiares do suporte físico das cidades temos uma conjugação de factores que determinam culturas. A estas relações já chamei de " aquamórficas... Julgo que a dimensão artística das questões urbanas, e mesmo da própria arquitectura estão em crise, pois não se debatem as permeabilidades da arte nas cidades, na vida.
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