O Lusitânea, Gago e Sacadura em voo perpendicular ao "Costa do Castelo"...
Sabendo nós que finalmente a Taça América já não vai para os americanos, pois os nossos heróis lusos perderam-se mais uma vez sobre os rochedos de S. pedro e S. paulo , não entregando os planos do barco a tempo da fabricação, se bem se lembram... resolveram voltar por breves segundos a terras lusas, soltando papelinhos minúsculos e coloridos sobre a cidade impossível. Nem eles sabiam do que estavam a sobrevoar... Lisboa, e as fúrias novelísticas da Câmara Ardente, e a terra quente da Ota.
O Lusitânea fazia voo razante, buscando a (R)ota em busca do melhor local para amarar por ali. Nisto surge um Corvo, faz barafunda desde o Dafundo ao Trancão , em voo lento e suave sobre as campinas alagadas do terreno e avisou, "Ali não!" O Lusitânea, qual libelinha ronronante e reluzente desapareceu momentaneamente por entre as nuvens, Sacadura acenando com o sextante ao topógrafo atónito que tropecou na mira e tombou por entre sapais e papéis de cotas altimétricas calculadas a preceito de um tiro de besta, corredor de fundo para as aves migratórias. O corvo.
O que é certo é que por causa do Corvo, por causa do Lusitânea, por causa do tombo do topógrafo ou por uma outra razão qualquer, a passarada da Ota ficou muito nervosa e começou a cantarolar disparates, arrastando-se para o terreno da evidente causa com rabo de fora. O que teria acontecido? Surgiu raposa no capoeiro?
Qual silly season qualquê...
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