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Um cruzar de braços nunca foi tão sublime
a um tempo denso e leve ,
livre silêncio na geometria nua .
Na simetria branca da pele
irradia o impossível cisne, outro símbolo ainda não descrito
no fulgor do sempre
que um cruzar de braços foi tão sublime ?
Cronograma tangível, em mil estilhaços se tocam
mil pedaços se trocam num sublime cruzar de braços.
Assim, quero voltar a corredor. De histórias.
h.
Um cruzar de braços nunca foi tão sublime
a um tempo denso e leve ,
livre silêncio na geometria nua .
Na simetria branca da pele
irradia o impossível cisne, outro símbolo ainda não descrito
no fulgor do sempre
que um cruzar de braços foi tão sublime ?
Cronograma tangível, em mil estilhaços se tocam
mil pedaços se trocam num sublime cruzar de braços.
Assim, quero voltar a corredor. De histórias.
h.
Comentários
abraos.
Jorge A. S.
arukutipa.weblog.com.pt
Assoalhar a gaveta, colocar-lhe um fundo firme, que não responda ás marés... Ora aí está uma tarefa clivante.
Esta fotografia é de um filme de Antonioni... creio que já a tinhas identificado.
Um abraço!
h.