para um outro estrato II


Os moínhos de válega. Estruturas produtivas cuja energia utilizava uma fonte ancestral - A água dos ribeiros.

O desenvolvimento sustentado, o milho, a farinha e o pão . Construções á beira de um fim, modos desaparecidos, design de outras eras. O encontro com o passado e uma possibilidade de futuro. Estas formas de energia ignoram-se. As eólicas dominam , os territórios transformam-se. A 300 metros deste local passa agora uma autoestrada. Escusado será dizer que a água deste ribeiro já não passa...

Comentários

O MEU OLHAR disse…
Enquanto os "patos bravos" dominarem as Câmaras Municipais (algumas) e Ministérios (alguns), não haverá Planos Directores Municipais (PDM) nem planeamentos sustentados que resistam.
Falta cultura urbanística e planeamento territorial adequado, mas há luvas chorudas para a "corrupção. Se houvesse uma fiscalização a sério, mais de 60% das Câmaras Municipais fechavam...
h ventura disse…
Caro chico...

A questão está aí , nos corporativismos em torno de interesses, mas não só. Não temos sabido canalizar energias e distribuir saberes pelo que verdadeiramente interessa. Não temos sabido colocar interesses gerais acima de particulares, é sempre a mesma questão, o português não se quer chatear... E muito do estado calamitoso do território, da educação da justiça decorre das lógicas de luta pelo poder, decorre do afastamento dos políticos da realidade e da terra, do não saber mais semear o milho e o feijão... Os agricultores vão quase todos tomar café á tasca da aldeia de trator novo e reluzente, enquanto os espanhóis compram os terrenos do Alqueva para produzirem o que nós não produzimos... não há quase nada que se aproveite na sociedade portuguesa... etecétera...