Hoje, desloquei-me a Viena, encontrei Klimt, falamos de Loos, sob um caramanchão octogonal de uma casa de Shindler, perguntei-lhe quando é que ele vinha a Portugal, ver a talha dourada, e os rubis do Douro... Ele disse-me que tão cedo não podia, estava entretido em busca de algo diferente, talvez para o fim do século, quando o modernismo em portugal deixasse de ser apenas colagens de passados nostálgicos, ao que eu concordei. Mas tu tens que lá ir, ver as talhas douradas e os rubis do Douro... retorqui.
Gustave Klimt - "O beijo"
foto: H. Ventura
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