OS DIAS EM VOLTA - lançando papagaios e construindo castelos...ou de como não basta deslizar, por vezes trepar é obrigatório.
Antecedentes de um projecto.
Casa Manezes da Silva, ou a incompreensão equivocante
Um dia de Setembro, daqueles dias em que a luz amarelece e o vento esmorece, dedicava-me eu a tentar lançar um “papagaio” no sopé da colina do Castelo de Porto de Mós, quando reparo num grupo de pessoas confraternizando, mesmo em frente á casa onde estava hospedado.
Observavam a casa, de “linhas direitas”, “sem telhados”, e cujo acesso se faz através de uma ponte. Como nos castelos...
Neste grupo estavam o José e a Vera, que procuravam arquitecto, e esta casa agradava-lhes. Como estava ocupado naquela tarefa de lançar um papagaio com o meu filho, não lhes dei a devida atenção. Trocámos umas palavras, apresentados que fomos pela Luísa, dona da casa, e lá continuei eu a transpiração, rua acima, rua abaixo. No grupo estava um primo de José, Paulo Carvalhana, com quem já tinha confraternizado em tempos, naquela casa da Rua do Barão, em Porto de mós.
E como gosto daquela casa, o primeiro projecto elaborado em Ovar para Porto de Mós, da sua relação com a encosta, sob a proteção inequívoca do castelo, e o seu afastamento da rua, subtil pormenor que liberta e aceita a topografia difícil. E das recordações que fomos guardando até chegarmos á sua concretização... os pequenos imensos almoços sob o caramanchão da casa da avó de Luísa, na praça do município, com as mós de Charters Monteiro ali ao pé, as conversas no Milá com o sr. Eng. Nuno, a Luísa a dar voltas e voltas á maqueta... E a escadaria, que nunca ficou bem, algo que ficou da antiga casa...
Ali, naquela rua, neste contexto, travei conhecimento com o José e a Vera, naquele dia de Setembro de 2000. Porto de Mós é, para mim, terra de encontros inesperados . Este foi um deles.
O que se passou de seguida necessita ainda de algum distanciamento, mas nunca conseguirei ter uma perspectiva definitiva daquele processo. Está terminado, mas não encerrado.
Casa Manezes da Silva, ou a incompreensão equivocante
Um dia de Setembro, daqueles dias em que a luz amarelece e o vento esmorece, dedicava-me eu a tentar lançar um “papagaio” no sopé da colina do Castelo de Porto de Mós, quando reparo num grupo de pessoas confraternizando, mesmo em frente á casa onde estava hospedado.
Observavam a casa, de “linhas direitas”, “sem telhados”, e cujo acesso se faz através de uma ponte. Como nos castelos...
Neste grupo estavam o José e a Vera, que procuravam arquitecto, e esta casa agradava-lhes. Como estava ocupado naquela tarefa de lançar um papagaio com o meu filho, não lhes dei a devida atenção. Trocámos umas palavras, apresentados que fomos pela Luísa, dona da casa, e lá continuei eu a transpiração, rua acima, rua abaixo. No grupo estava um primo de José, Paulo Carvalhana, com quem já tinha confraternizado em tempos, naquela casa da Rua do Barão, em Porto de mós.
E como gosto daquela casa, o primeiro projecto elaborado em Ovar para Porto de Mós, da sua relação com a encosta, sob a proteção inequívoca do castelo, e o seu afastamento da rua, subtil pormenor que liberta e aceita a topografia difícil. E das recordações que fomos guardando até chegarmos á sua concretização... os pequenos imensos almoços sob o caramanchão da casa da avó de Luísa, na praça do município, com as mós de Charters Monteiro ali ao pé, as conversas no Milá com o sr. Eng. Nuno, a Luísa a dar voltas e voltas á maqueta... E a escadaria, que nunca ficou bem, algo que ficou da antiga casa...
Ali, naquela rua, neste contexto, travei conhecimento com o José e a Vera, naquele dia de Setembro de 2000. Porto de Mós é, para mim, terra de encontros inesperados . Este foi um deles.
O que se passou de seguida necessita ainda de algum distanciamento, mas nunca conseguirei ter uma perspectiva definitiva daquele processo. Está terminado, mas não encerrado.
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