Sou da geração dos que acreditam ser possível a mudança. Ou melhor, daqueles a quem promoveram o culto da esperança numa utopia que se dizia ser inevitavelmente, a democracia. Aprendiamos os gregos, Péricles, Atenas e Esparta, Alexandria, Roma, a pulverização das Guerras, o regresso aos Castelos, a Cavalaria, naus de globalizações cartográficas , novos mundos e culturas, o povo em armas, França e a epopeia da fraternidade, a ciência, finalmente a libertação.
Não nos falaram sériamente de Nefertiti, de Cleópatara, dos assassínos de César, ou de John F. Kennedy. Ou de como em democracia se manipula o poder, se perpetuam os interesses menores, ou de como brotam os extensos campos de mediocridade. Como valorizar o positivismo, a certeza na evolução social?
Como colocar em evidência o valor colectivo, sem ter de ir á tropa. O global em deterimento do individual. Agora é o apertão, amanhâ será a implosão. Serviço militar obrigatório.
Dizia um professor universitário catedrático, catedrático disse o professor cinco vezes, a rir e a chiar, em torno da questão repetiu três vezes, (ou seriam cinco?) que o desporto era o novo serviço militar... pois aí se aprofundavam as valências colectivas, então e as escolas, as universidades, sempre sempre o cultivo da competição em torno de números de números e de números, os votos as urnas a democracia, nada melhor as palavras para defenir democracia, ir ás urnas, pois, bem feito!
A política, dizia eu num texto em 1975, na disciplina de introdução á política, era um sistema em que cada um dos políticos se posicionava para tirar partido do poder alcançado exercendo o seu cargo para perpectuar o sistema político que o tinha colocado no poder e isso era a política. Eu digo agora isto é a democracia. Mas a democracia só é esta democracia pois os números, o povo, os números digo, são acéfalos e reagem a estímulos como pavlov, (perdão) como o toque digital num mundo virtual onde se colocam os chips da informação-reacção e onde as previsões atmosféricas perpectuam a necessidade do silêncio o silêncio que morde a evolução como os icebergues o titânico.
Dois casos de agora. O bloco de Esquerda, em Ovar e as eleições na Escola de Pardilhó.
A desesperança entrou-me pela casa dentro, primeiro pela minha irmâ mais velha que me ensinou o valor dos livros, e depois pela Cristina que me ensina muito sobre solidariedade.
" O pior crime é o de matar no homem a esperança".
Paul Emille Victor em " Sobre a pista Branca" .
Não nos falaram sériamente de Nefertiti, de Cleópatara, dos assassínos de César, ou de John F. Kennedy. Ou de como em democracia se manipula o poder, se perpetuam os interesses menores, ou de como brotam os extensos campos de mediocridade. Como valorizar o positivismo, a certeza na evolução social?
Como colocar em evidência o valor colectivo, sem ter de ir á tropa. O global em deterimento do individual. Agora é o apertão, amanhâ será a implosão. Serviço militar obrigatório.
Dizia um professor universitário catedrático, catedrático disse o professor cinco vezes, a rir e a chiar, em torno da questão repetiu três vezes, (ou seriam cinco?) que o desporto era o novo serviço militar... pois aí se aprofundavam as valências colectivas, então e as escolas, as universidades, sempre sempre o cultivo da competição em torno de números de números e de números, os votos as urnas a democracia, nada melhor as palavras para defenir democracia, ir ás urnas, pois, bem feito!
A política, dizia eu num texto em 1975, na disciplina de introdução á política, era um sistema em que cada um dos políticos se posicionava para tirar partido do poder alcançado exercendo o seu cargo para perpectuar o sistema político que o tinha colocado no poder e isso era a política. Eu digo agora isto é a democracia. Mas a democracia só é esta democracia pois os números, o povo, os números digo, são acéfalos e reagem a estímulos como pavlov, (perdão) como o toque digital num mundo virtual onde se colocam os chips da informação-reacção e onde as previsões atmosféricas perpectuam a necessidade do silêncio o silêncio que morde a evolução como os icebergues o titânico.
Dois casos de agora. O bloco de Esquerda, em Ovar e as eleições na Escola de Pardilhó.
A desesperança entrou-me pela casa dentro, primeiro pela minha irmâ mais velha que me ensinou o valor dos livros, e depois pela Cristina que me ensina muito sobre solidariedade.
" O pior crime é o de matar no homem a esperança".
Paul Emille Victor em " Sobre a pista Branca" .
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