O SOM, ou ondas de comunicação.
Dos secretos subterrâeos sulfurosos, sob o lago, comunicando com as fundações do hotel abandonado, emanava o som simples de uma trompa.
Sons metálicos e subterrâneos líquidos ligam bem , fazem de per si harmonia, flautas, trompetes ou mesmo o simples pífaro..., mas era de uma trompa que se tratava sem dúvida.
O som metálico semi-grave friccionava a superfície húmida dos pilares e das pedras das abóbadas e o espaço vibrava em harmónica subtileza e solenidade
Estavam os discípulos de Merloc Ploc a transmitir uma possível mensagem para o Norte, aproveitando as referidas perturbações magnéticas no cabo Mondego, na esperança de que estas ampliassem as vibrações secretas da trompa, até ao especto de infrasom plásmico, de modo a que os pecúnios, que andavam por perto, nunca deles se apercebessem. Queriam comunicar com Auros e Argentibes.
Não contavam no entanto com as vibrações que o fundo do lago absorvia, criando uma ligeira ondulação na superfície. Qualquer passeante atento na imobilidade de uma garça cinzenta ali fazendo presença junto a um tília , se aperceberia daquela quase imperceptivel ondulação. POIS NÃO HAVIA VENTO.
Felizmente os pecúnios andavam entretidos na vidragem de barro cozido, visitando fornos e forjas, procurando temperaturas mais agradáveis para a mercutilação. Ainda não possuiam sangue quente...mas apreciavam muito as emanações sulfurosas, ganhando dali energia e velocidade.
Merloc sabia isto e as precauções eram imensas.
Mas a trompa continuava quase em silêncio aumentando o plasma comunicacional, criando as ondulações certas, as estruturas portantes das fundações do hotel funcionando como caixa de ressonância, e até as folhas dos plátanos vibravam em micro-ondas , aumentando as probabilidades da desejada eficácia comunicacional. A natureza entendias aqueles sons.
Mas também esta central de comunicação teria os dias contados... Os pecúnios estavam muito perto de descobrir o magnetismo do Cabo Mondego. Coisas da idade do ferro e da vinda dos Fenícios, ainda antes de Alexandria.
Dos secretos subterrâeos sulfurosos, sob o lago, comunicando com as fundações do hotel abandonado, emanava o som simples de uma trompa.
Sons metálicos e subterrâneos líquidos ligam bem , fazem de per si harmonia, flautas, trompetes ou mesmo o simples pífaro..., mas era de uma trompa que se tratava sem dúvida.
O som metálico semi-grave friccionava a superfície húmida dos pilares e das pedras das abóbadas e o espaço vibrava em harmónica subtileza e solenidade
Estavam os discípulos de Merloc Ploc a transmitir uma possível mensagem para o Norte, aproveitando as referidas perturbações magnéticas no cabo Mondego, na esperança de que estas ampliassem as vibrações secretas da trompa, até ao especto de infrasom plásmico, de modo a que os pecúnios, que andavam por perto, nunca deles se apercebessem. Queriam comunicar com Auros e Argentibes.
Não contavam no entanto com as vibrações que o fundo do lago absorvia, criando uma ligeira ondulação na superfície. Qualquer passeante atento na imobilidade de uma garça cinzenta ali fazendo presença junto a um tília , se aperceberia daquela quase imperceptivel ondulação. POIS NÃO HAVIA VENTO.
Felizmente os pecúnios andavam entretidos na vidragem de barro cozido, visitando fornos e forjas, procurando temperaturas mais agradáveis para a mercutilação. Ainda não possuiam sangue quente...mas apreciavam muito as emanações sulfurosas, ganhando dali energia e velocidade.
Merloc sabia isto e as precauções eram imensas.
Mas a trompa continuava quase em silêncio aumentando o plasma comunicacional, criando as ondulações certas, as estruturas portantes das fundações do hotel funcionando como caixa de ressonância, e até as folhas dos plátanos vibravam em micro-ondas , aumentando as probabilidades da desejada eficácia comunicacional. A natureza entendias aqueles sons.
Mas também esta central de comunicação teria os dias contados... Os pecúnios estavam muito perto de descobrir o magnetismo do Cabo Mondego. Coisas da idade do ferro e da vinda dos Fenícios, ainda antes de Alexandria.
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