Ainda o urbanismo aquático.
Ao ser obrigado ciclicamente a visionar uns filmes animados (vulgo desenhos animados) com o meu filho,André, fico sempre alguns minutos tentando perceber a história, a riqueza das imagens e dos personagens, os diálogos, antes de o tentar a fazer algo diferente, o que quase nunca consigo.
Num destes acasos deparei com um filme onde um ser, uma entidade, um personagem de entre muitos, tinha uma particularidade notável.Era um AQUAMORFO.
Perante palavras para descrever fenómenos de urbanismo que se relacionem com a água, inexistente no léxico científico, (ainda há dias a arquitecta Teresa Andersen se lamentava de andarmos sempre a falar com os mesmos termos para novas realidades...) e porque me tenho debatido com este tipo de assunto, o tenho identificado e estudado no âmbito dos territórios da Ria de Aveiro, penso ter encontrado uma forma simples de explicitar o conceito.
Teremos portanto para este tipo de urbanísmo, resultante da acção e transformação dos territórios entre a terra e a água, territórios urbanos, denominados "marinhas", ou "praias" ou frentes ribeirinhas, (marinhas de sal, praias de junco,no caso da ria...)um déficit de conceitos que clarifiquem a análise e definição da enorme riqueza presente nestes territórios.
Partindo de Aquamorfo, o que tem a forma de água ou é estruturada pela sua presença teremos um urbanismo aquamorfo, uma morfologia aquamórfica um desenho aquamórfico, territórios aquamórficos e assim sucessivamente. Neste contexto " os caminhos da água" são apenas um modo de expressar um tipo de estrutura assente na mobilidade e onde esta se processa por momentos. Momentos de navegação, momentos intermodais, (os cais...) momentos percurso sobre passadiços, momentos de percurso em terra desenhados e estruturados pela facilidade de navegação, ( os ventos, as cotas hidrográficas, e momentos de consolidação de malha urbana. É evidente que esta estrutura resulta num tipo de urbanismo ou se quisermos o urbanismo resulta neste tipo de estruturas, aquamórficas, Podemos pois identificar sítios e até lugares e cidades, que na sua génese apresentam um clara estrutura aquamórfica... O estudos isolado de alguns sítios demonstra-nos a evidência deste conceito...
Venezianismo é pois um sub-tipo nos territórios aquamórficos.
Ao ser obrigado ciclicamente a visionar uns filmes animados (vulgo desenhos animados) com o meu filho,André, fico sempre alguns minutos tentando perceber a história, a riqueza das imagens e dos personagens, os diálogos, antes de o tentar a fazer algo diferente, o que quase nunca consigo.
Num destes acasos deparei com um filme onde um ser, uma entidade, um personagem de entre muitos, tinha uma particularidade notável.Era um AQUAMORFO.
Perante palavras para descrever fenómenos de urbanismo que se relacionem com a água, inexistente no léxico científico, (ainda há dias a arquitecta Teresa Andersen se lamentava de andarmos sempre a falar com os mesmos termos para novas realidades...) e porque me tenho debatido com este tipo de assunto, o tenho identificado e estudado no âmbito dos territórios da Ria de Aveiro, penso ter encontrado uma forma simples de explicitar o conceito.
Teremos portanto para este tipo de urbanísmo, resultante da acção e transformação dos territórios entre a terra e a água, territórios urbanos, denominados "marinhas", ou "praias" ou frentes ribeirinhas, (marinhas de sal, praias de junco,no caso da ria...)um déficit de conceitos que clarifiquem a análise e definição da enorme riqueza presente nestes territórios.
Partindo de Aquamorfo, o que tem a forma de água ou é estruturada pela sua presença teremos um urbanismo aquamorfo, uma morfologia aquamórfica um desenho aquamórfico, territórios aquamórficos e assim sucessivamente. Neste contexto " os caminhos da água" são apenas um modo de expressar um tipo de estrutura assente na mobilidade e onde esta se processa por momentos. Momentos de navegação, momentos intermodais, (os cais...) momentos percurso sobre passadiços, momentos de percurso em terra desenhados e estruturados pela facilidade de navegação, ( os ventos, as cotas hidrográficas, e momentos de consolidação de malha urbana. É evidente que esta estrutura resulta num tipo de urbanismo ou se quisermos o urbanismo resulta neste tipo de estruturas, aquamórficas, Podemos pois identificar sítios e até lugares e cidades, que na sua génese apresentam um clara estrutura aquamórfica... O estudos isolado de alguns sítios demonstra-nos a evidência deste conceito...
Venezianismo é pois um sub-tipo nos territórios aquamórficos.
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