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Já passaram muitas ondas e ondulações e tempos de bonança, desde que o Gama decidira tomar outro Rumo, em direcção ao reino de Preste João, hoje Etiópia.
Se bem se lembram, Influenciado por uma noite mal dormida, julgara ver uma libelinha voadora montada por dois personagens encapuçados , um deles sorridente, acenava claramente a direção a sotavento, como que a dizer "por ali, por ali..."
(Alguns marinheiros também disseram ter visto tal fenómeno.)
O Gama que nunca percebera muito bem aqueles rituais de medir o Sol e as estrelas com uma espécie de balança, achou que aquele conselho era tão bom como os dos pilotos e lá tomaram o rumo indicado ou simplesmente imaginado, (agora é irrelevante).
Espreitou pela vigia.
O índico apresentava esta manhã de romper de sol uma atmosfera suavíssima, temperada por uma neblina plana, amortecendo a violência crescente da luz que amanhecia. Naquele instante, sob a superfície da água , tentáculos, antenas, tubos vermiformes, miríades de microscópicos seres cintilantes, recolhiam aos seus habitáculos sombrios e outros tantos seres, ávidos de luz, iniciavam os exercícios da manhã. O mar começa e acaba assim, todas as manhãs, ritual de tempos geológicos, metamorfoses de luz-ausência, luz-vivificante.
E aqui, flutuando entre a água e o céu estava a S. Gabriel, imóvel. Terra Firme ainda não se vislumbrava .
Gama - "Será que fiz bem em ter orçado tanto?"
A dúvida... no caminho, faz-se também caminhando, também duvidando.
Só que nestes tempos de grandes abundâncias, terra, poder por explorar, um pequeno desvio na rota poderia ser benéfico. Que o diga Colombo...
Pena estes dias de abundância não chegarem mesmo muito depressa. Aí teriamos com todo o gosto um homem forte em S.joão do Estoril. E outro também em S. Julião e ainda mais outro em Milfontes... (descentralizando um bocadinho).
Eu gostaria apenas de os poder visitar como casa onde vive gente, ali aportar o veleiro e contar da viagem, obter uma ligeira refeição, e agradecendo o gesto, contribuir para o bem da Nação, ali fornecendo as mais fantásticas articulações civilizacionais, só possíveis de encontrar longe, nas viagens pelo mundo dos estrangeiros. Hoje escolheria o mar Báltico. Pro-posição ao Ìndico.
Já passaram muitas ondas e ondulações e tempos de bonança, desde que o Gama decidira tomar outro Rumo, em direcção ao reino de Preste João, hoje Etiópia.
Se bem se lembram, Influenciado por uma noite mal dormida, julgara ver uma libelinha voadora montada por dois personagens encapuçados , um deles sorridente, acenava claramente a direção a sotavento, como que a dizer "por ali, por ali..."
(Alguns marinheiros também disseram ter visto tal fenómeno.)
O Gama que nunca percebera muito bem aqueles rituais de medir o Sol e as estrelas com uma espécie de balança, achou que aquele conselho era tão bom como os dos pilotos e lá tomaram o rumo indicado ou simplesmente imaginado, (agora é irrelevante).
Espreitou pela vigia.
O índico apresentava esta manhã de romper de sol uma atmosfera suavíssima, temperada por uma neblina plana, amortecendo a violência crescente da luz que amanhecia. Naquele instante, sob a superfície da água , tentáculos, antenas, tubos vermiformes, miríades de microscópicos seres cintilantes, recolhiam aos seus habitáculos sombrios e outros tantos seres, ávidos de luz, iniciavam os exercícios da manhã. O mar começa e acaba assim, todas as manhãs, ritual de tempos geológicos, metamorfoses de luz-ausência, luz-vivificante.
E aqui, flutuando entre a água e o céu estava a S. Gabriel, imóvel. Terra Firme ainda não se vislumbrava .
Gama - "Será que fiz bem em ter orçado tanto?"
A dúvida... no caminho, faz-se também caminhando, também duvidando.
Só que nestes tempos de grandes abundâncias, terra, poder por explorar, um pequeno desvio na rota poderia ser benéfico. Que o diga Colombo...
Pena estes dias de abundância não chegarem mesmo muito depressa. Aí teriamos com todo o gosto um homem forte em S.joão do Estoril. E outro também em S. Julião e ainda mais outro em Milfontes... (descentralizando um bocadinho).
Eu gostaria apenas de os poder visitar como casa onde vive gente, ali aportar o veleiro e contar da viagem, obter uma ligeira refeição, e agradecendo o gesto, contribuir para o bem da Nação, ali fornecendo as mais fantásticas articulações civilizacionais, só possíveis de encontrar longe, nas viagens pelo mundo dos estrangeiros. Hoje escolheria o mar Báltico. Pro-posição ao Ìndico.
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