_______________________________________
Ou o famoso encontro entre Gago Coutinho e Jonh Kerouac.
Apesar do sextante, o Lusitânia foi parar ao Wa¡yoming, mesmo sem reabastecimento.
Estava Jonh enrolando um cigarro na longíncua planície do Wyoming quando sobre as nuvens ouviu um som rouco e metálico próprio dos motores de combustão.
RoááárrreÃ...hÃhrrráá...
Era um Hidroplano.
Jonh olhou novamente para o cigarro e pensou como era possível estar a ver um hidroplano no Wyoming se ainda nem sequer tinha acendido o charro. Levantou de novo os olhos e era, era mesmo um hidroplano, a rodopiar e a perder altitude.
O Lusitânia teria rapidamente que encontrar um lago, um rio ou um charco que fosse para amarar por ali.
Jonh no entanto continuava a enrolar, não podia acreditar no que via, um hidroplano seguido de perto por uma coisa tipo balão arcaico com um cesto em forma de passarola com um padre jesuita lá dentro, uma baleia branca de boca retorcida e com um repuxo fenomenal, e uma armada de navios do séc. XV com um senhor de barrete ao leme a cantar uma canção mais triste que o barulho do motor.
Era a embaixada portuguesa ao Jonh Kerouac, mas ele não sabia. Este gesto que teve como grande impulsionador Miguel Portas, que não queria ficar ultrapassado pelo irmão mais novo, que era Ministro da Defesa, decididamente procurava homenagear o que a América tem de melhor, as intermináveis estradas do Wyoming.
No entanto este, roído de inveja por não ter tido aquela ideia quando era novo, quando ainda não sabia se era de direita ou de esquerda por causa do ambiente familiar, espalhou o boato de que aquela violação do espaço aéreo americano não passava de uma manobra da Al-Queda, testando a segurança do gigante americano, já nos idos anos 50 ...
Fruto desta informação privilegiada e da convergência de energias intercósmicas próprias do solstício de inverno, dedico este conto de Natal á Cristina, que espero já tenha conseguido aportar por aqui, a bordo do seu Dhaiatsu verde alface...
Este veículo transglobal temporal e os seus ocupantes irão concerteza resolver para a História este célebre encontro, sobre os céus de Wyoming.
23 de Dez de 03
Ou o famoso encontro entre Gago Coutinho e Jonh Kerouac.
Apesar do sextante, o Lusitânia foi parar ao Wa¡yoming, mesmo sem reabastecimento.
Estava Jonh enrolando um cigarro na longíncua planície do Wyoming quando sobre as nuvens ouviu um som rouco e metálico próprio dos motores de combustão.
RoááárrreÃ...hÃhrrráá...
Era um Hidroplano.
Jonh olhou novamente para o cigarro e pensou como era possível estar a ver um hidroplano no Wyoming se ainda nem sequer tinha acendido o charro. Levantou de novo os olhos e era, era mesmo um hidroplano, a rodopiar e a perder altitude.
O Lusitânia teria rapidamente que encontrar um lago, um rio ou um charco que fosse para amarar por ali.
Jonh no entanto continuava a enrolar, não podia acreditar no que via, um hidroplano seguido de perto por uma coisa tipo balão arcaico com um cesto em forma de passarola com um padre jesuita lá dentro, uma baleia branca de boca retorcida e com um repuxo fenomenal, e uma armada de navios do séc. XV com um senhor de barrete ao leme a cantar uma canção mais triste que o barulho do motor.
Era a embaixada portuguesa ao Jonh Kerouac, mas ele não sabia. Este gesto que teve como grande impulsionador Miguel Portas, que não queria ficar ultrapassado pelo irmão mais novo, que era Ministro da Defesa, decididamente procurava homenagear o que a América tem de melhor, as intermináveis estradas do Wyoming.
No entanto este, roído de inveja por não ter tido aquela ideia quando era novo, quando ainda não sabia se era de direita ou de esquerda por causa do ambiente familiar, espalhou o boato de que aquela violação do espaço aéreo americano não passava de uma manobra da Al-Queda, testando a segurança do gigante americano, já nos idos anos 50 ...
Fruto desta informação privilegiada e da convergência de energias intercósmicas próprias do solstício de inverno, dedico este conto de Natal á Cristina, que espero já tenha conseguido aportar por aqui, a bordo do seu Dhaiatsu verde alface...
Este veículo transglobal temporal e os seus ocupantes irão concerteza resolver para a História este célebre encontro, sobre os céus de Wyoming.
23 de Dez de 03
Comentários