A Gago Coutinho e Sacadura cabral tudo pode acontecer. Por exemplo viajarem no Tempo. (Em boa verdade foi o que os Portugueses sempre fizeram, viajar no Tempo, em busca de espaço).
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O Lusitânia sobrevivera á mítica passagem do equador. mas, passar para o mundo dos antípodas tem o seu preço. Em momentos de fascinantes confluencias energéticas ainda por explorar, cruzam-se eventos de uma materialidade que ultrapassa todas as leis da ciência conhecida...
Os nossos heróis, Gago Coutinho e Sacadura Cabral passaram por um destes raros momentos, que se repetiram e repetem pela nossa história. Só assim se explicam raros fenómenos actuais, pois confirma-se a tal tendência Lusa para a desgraça. Veja-se a actual situação do P.S. e do resto, convém dizer...
Mas voltemos ao Atlântico Sul...
Gago:-SSSacadura...hé! hé!, hé!, Sssacadura, o que será aquilo?
Sacadura:-ZZZ...ZZZ...ZZZ...(sacadura dormia).
G:- não ouves?, não vês?...ali em baixo 42,5º (proa verdadeira) a estibordo?
S:-ZZZ...mnh...mnh...ZZZ...
G:-Ppparece mesmo a armada de Vasco da Gama, não pode ser, nnnão creio no que vêm os meus olhos!...Héi! Sssacadura! não ouves?
Sacadura já não dormia assim hà alguns dias...O ruido do motor era música para o seu cérebro cansado.
Gago: Ssse ao menos pudesse ter a certeza do que vejo...
Nisto, aparece a passarola de Bartolo-meu de Gusmão, por entre a neblina oceânica dos mares do Sul. Havia festa a bordo, e ao contrário da armada do Gama e do Lusitânia, andavam perdidos, mas não sabiam.
Jogava-se ao poker, o vinho corria a jorros.
Poeta:Óh! ninfas da minha terra, que vejo eu além? parece mesmo a armada do Gama...
Fuas: -Anda lá joga...
Poeta: - Hé, é mesmo!!! É a armada do Gama...!
Ninfa: Não bebes mais vinho, não...
Nisto, o homem do cesto da gávea era alvo de viva chacota...
- Uma libelinha voadora? hè hé´hé!...Risos
- Uma passarola? hé hé hé!!!
Sacadura continuava a dormir.
Ia perder um dos momentos mais fascinantes da nossa história trágico-maritima.
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O Lusitânia sobrevivera á mítica passagem do equador. mas, passar para o mundo dos antípodas tem o seu preço. Em momentos de fascinantes confluencias energéticas ainda por explorar, cruzam-se eventos de uma materialidade que ultrapassa todas as leis da ciência conhecida...
Os nossos heróis, Gago Coutinho e Sacadura Cabral passaram por um destes raros momentos, que se repetiram e repetem pela nossa história. Só assim se explicam raros fenómenos actuais, pois confirma-se a tal tendência Lusa para a desgraça. Veja-se a actual situação do P.S. e do resto, convém dizer...
Mas voltemos ao Atlântico Sul...
Gago:-SSSacadura...hé! hé!, hé!, Sssacadura, o que será aquilo?
Sacadura:-ZZZ...ZZZ...ZZZ...(sacadura dormia).
G:- não ouves?, não vês?...ali em baixo 42,5º (proa verdadeira) a estibordo?
S:-ZZZ...mnh...mnh...ZZZ...
G:-Ppparece mesmo a armada de Vasco da Gama, não pode ser, nnnão creio no que vêm os meus olhos!...Héi! Sssacadura! não ouves?
Sacadura já não dormia assim hà alguns dias...O ruido do motor era música para o seu cérebro cansado.
Gago: Ssse ao menos pudesse ter a certeza do que vejo...
Nisto, aparece a passarola de Bartolo-meu de Gusmão, por entre a neblina oceânica dos mares do Sul. Havia festa a bordo, e ao contrário da armada do Gama e do Lusitânia, andavam perdidos, mas não sabiam.
Jogava-se ao poker, o vinho corria a jorros.
Poeta:Óh! ninfas da minha terra, que vejo eu além? parece mesmo a armada do Gama...
Fuas: -Anda lá joga...
Poeta: - Hé, é mesmo!!! É a armada do Gama...!
Ninfa: Não bebes mais vinho, não...
Nisto, o homem do cesto da gávea era alvo de viva chacota...
- Uma libelinha voadora? hè hé´hé!...Risos
- Uma passarola? hé hé hé!!!
Sacadura continuava a dormir.
Ia perder um dos momentos mais fascinantes da nossa história trágico-maritima.
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