A estrutura do tempo

Vi , à pouco, uma sequência elucidativa.

Um grupo de paraquedistas com paraquedas daqueles dos filmes do desembarque na Normandia, subia desde o chão para o ar, e lá subiam eles, acabando todos por entrar no avião. Fazia bom tempo.

Uma malha reticulada de perfis metálicos, criando abóbadas interligadas, género gare do Oriente, mas mais abstratizante. Chamaram-lhe malhas do tempo.
(Azul Cobalto).

Lembro, uma outra estrutura reticulada, redes de pesca ao sol, sobre pórticos espetados na areia, as redes com saudades das sardinhas. Este ano, o Sol voltou a ser como era. A areia da praia tornava-se insuportável aí pelas duas da tarde.

Refresco. O azul profundo do mar é demasiado semelhante ao azul do céu acima das nuvens. Por experiência própria.

Ah!...quanto tempo?

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