Cidades com músicas, casas múltiplas

Parece o jogo do monopólio.

A saber pelo Público de hoje, o que se prepara para acompanhar a belíssíma casa da música do Porto na sua vivência pelos próximos séculos de cidade é um ecran imenso de escritórios anónimos.
Mas sabendo o que se soube hoje, como é possível que só agora estale a polémica? Quem gere estes timings e com que interesses?
A perversidade que emana desta ocorrência parece um grande jogo de monopólios, á luz apenas de interesses ditados pelos números dos bancos. É muito pouco, mas é o que vale. Onde está a gestão da cidade?
Teremos no entanto de sublinhar que o que está em causa não é o facto de um projecto (obra) de um estranjeiro por sinal belíssimo, ir ficar tapado.
Não é isso. O que está em causa é muito, muito mais...è tudo o que disse há dias aqui no blog mas é sobretudo um forte valor identitário que ainda nem está concluído e inaugurado e já está a ser violentado e ignorado. A vertigem dos tempos modernos...Será?

Voltarei ao assunto, infelizmente.

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