Poema.
Mercado do Bolhão
"No meio das couves de sabóia e dos espinafres
O sorriso gelado
de um molho de nabos".
Jorge de Sousa Braga.
__________________________________________________
Regesso sempre ao Bolhão, ao fim de algumas manhãs tardias,
porque é ali que o Porto acolhe os forasteiros que o necessitam.
Ode nos legumes
O mercado do Bolhão, catedral de comícios permanentes,
onde se beijam o nabo e os presidentes,
e os aromas nos lembram as índias ausentes,
o mercado do Bolhão dos legumes refrescantes,
do tamboril e da chaputa que nos olham sorridentes,
ali se escondem amores prementes
nas filigranas de aço reluzentes.
Também gosto do Bom Sucesso, por razões outras que não digo,
mas que conto;
As nervuras concêntricas da abóbada, explodem, em movimento circular ascendente;
e a luz, que até ajuda os legumes a continuarem frescos, permitiria mesmo ao Vicente Jorge Silva vislumbrar um sítio para dependurar presuntos,
E ao Julião Sarmento, um tormento,
E ao Cabrita Reis, vinte mil, sim, vinte mil alheiras divergentes
e ao Manuel de Oliveira projectar mais um filme.
Sim, o Bom Sucesso.
Mas fora as razões que não digo, continuo a preferir o Bolhão.
Perdão, dá mais tesão.
H. Ventura______________________________________________
(desculpem incluir ali certa personagem, mas enfim, gostei daquela de comparar a arte comtemporânea a presuntos dependurados,
já agora de preferência pata negra, de Barrancos...
e depois não digam que a arte não é popular,
poderíamos na "vernissage", levar todos uns canivetes...e umas padas de Ul,
e assim pensar o modelo cultural para o Parque Mayer, perdão, Ghery.)
Sim porque a Casa da Música...
Voilá...
Isto nunca mais acaba, mas o pior foram (são) os incêndios.
Mercado do Bolhão
"No meio das couves de sabóia e dos espinafres
O sorriso gelado
de um molho de nabos".
Jorge de Sousa Braga.
__________________________________________________
Regesso sempre ao Bolhão, ao fim de algumas manhãs tardias,
porque é ali que o Porto acolhe os forasteiros que o necessitam.
Ode nos legumes
O mercado do Bolhão, catedral de comícios permanentes,
onde se beijam o nabo e os presidentes,
e os aromas nos lembram as índias ausentes,
o mercado do Bolhão dos legumes refrescantes,
do tamboril e da chaputa que nos olham sorridentes,
ali se escondem amores prementes
nas filigranas de aço reluzentes.
Também gosto do Bom Sucesso, por razões outras que não digo,
mas que conto;
As nervuras concêntricas da abóbada, explodem, em movimento circular ascendente;
e a luz, que até ajuda os legumes a continuarem frescos, permitiria mesmo ao Vicente Jorge Silva vislumbrar um sítio para dependurar presuntos,
E ao Julião Sarmento, um tormento,
E ao Cabrita Reis, vinte mil, sim, vinte mil alheiras divergentes
e ao Manuel de Oliveira projectar mais um filme.
Sim, o Bom Sucesso.
Mas fora as razões que não digo, continuo a preferir o Bolhão.
Perdão, dá mais tesão.
H. Ventura______________________________________________
(desculpem incluir ali certa personagem, mas enfim, gostei daquela de comparar a arte comtemporânea a presuntos dependurados,
já agora de preferência pata negra, de Barrancos...
e depois não digam que a arte não é popular,
poderíamos na "vernissage", levar todos uns canivetes...e umas padas de Ul,
e assim pensar o modelo cultural para o Parque Mayer, perdão, Ghery.)
Sim porque a Casa da Música...
Voilá...
Isto nunca mais acaba, mas o pior foram (são) os incêndios.
Comentários