A REPETIÇÃO DO CÉU E O SEU DONO

No hemiciclo olímpico da depuração política, debate-se a tensão governante num refluxo econónico-social.
Os elementares particulares, que somos nós, na sua abstração electrónica promovida pelas ondas hertzianas de espectro mediático, sentem os abalos oratórios de tantos elementos radiantes que do hemicíclo brotam.
Ali temos os já nossos conhecidos, de outras ga-lácteas, Francis Ardôsia, Jerónimo the Álamo and Pierre-Pas-le-Lapin. Teremos ainda o Abacate Seguro, e concerteza e sempre o enorme ausente, na Califórnia talvez, Paulo the Doors.
Todas estas tribos somos nós, os elementares particulares que sustentam o globo, o hemiciclo celestial e todas as ga-Lácteas. Nós? Sim, criámos, com o iluminismo das descobertas geográficas, científicas e sociais, todo este estrelar sistema pseudo monárquico, camuflado pelos brotos demo-cráticos, ainda com resíduos dos panteões gregos e romanos, de forte influência faraónica e mesopotâmica.
Criámos com a nossa fértil imaginação electromagnética, fortes sinapses erráticas que nos levaram a uma concepção helenística do sistema. E daqui não conseguimos sair pois contrariar uma verdade moderna com uma verdade futura é exercício de fortes bombardeamentos nucleares, criadores de instabilidade e trocas energéticas de variáveis incertas. Esperemos grandes descobertas no CERN, e encontrar o que fazer com a particula milagrosa, o grande Gozão. Como dizia o Wild Oscar, deus sobrestimou o homem... H .

Neste momento, no Olimpo do hemiciclo, Abacate Seguro usa a esgrima aritmética para iludir a questão, lembra-me  o romano que eliminou Pitágoras na ausência de Sócrates. Passando a palavra, os depurados do Central Social, riders on the storm, lembram a rigidez dos Hunos e o poder de Thor. Demasiado poder para uma simples bolicao de censura, mas lá está, a tendência de teor helénico, a mania da superioridade. Continuamos no Medi-Terrâneo.
Pierre Pas le Lapin saltita por entre os chumbos previsíveis, pois oriundos do mesmo oráculo ideológico, com agilidade já um pouco cansativa, vai evitando qualquer ferimentos pois ainda funcionam as linhas de de Wellington, ali para a região Oeste. Continua ali o grande saber defensivo, a oratória de escola Inglesa, os mestres, pois distantes das ilhas gregas mas sonhando com o azeite o alho e as musas. Daí a sua indiscutivel eficácia, desde o muro de Adriano.
Interrompe a Assunpão Cristalina com a aritmética do tempo, o evocar de Chronos. A Chrono-Lógica Assunção.

Comentários

cristina disse…
hilariante!!
não fosse dramático...